terça-feira, 23 de junho de 2009

Língua Portuguesa

CONTEÚDOS

LINGUA ORAL

-Textos de diferentes tipos e gêneros (par lendas, contos de fadas, mitos, piadas, adivinha, quadrinhas, lendas populares,poemas, trava-línguas, noticias, anuncio, entrevista, palestras, relatos e outro).

- LINGUA ESCRITA

Textos de jornais, revistas, suplementos infantis, listas, manual de instrução, textos impressos, embalagem, rótulos, musicas, convite, bilhete, cartões, cartas e outros.

-Análise das tipologias textuais.

* ESTUDO DA LINGUA PORTUGUESA

-Encontro vocálico e consonantal

- Substantivos ( próprio, comum e outros )

- Gênero do substantivo ( masculino e feminino )

- Numero de substantivo ( singular – plural )

- Grau de substantivo ( aumentativo e diminutivo )

- Dígrafo

- Sílaba Tônica

- Artigo ( definido e indefinido )

- Adjetivo

- Ditongo – Tritongo e Hiato

- Pronome pessoais

- Classificação de silabas ( monossilabas, dissilabas, trissílabas e polissílabas )

- Sujeito e predicado

- Verbos

- Sinônimo e antônimo

- Tipos de frases ( exclamativa, interrogativa, afirmativa e negativa)

- palavras oxítona, paroxítonas e proparoxítonas

- Pontuação: emprego da virgula, travessão, dois pontos e ponto final.

- acentuação: emprego dos acentos agudos, circunflexo.

- Trabalhar sinal de nasalização ( til)

- Ortografia: g, j, r/rr, s/ss, s com som de z, os sons ss, ç, c, s, palavras com x, z, qu, gu, bl, cl, fl, pl, tl e outros

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COMPETÊNCIAS

- Ler palavras e textos atribuindo-lhes significados em diferentes contextos( lingüísticos, situacionais sociais)

- Compreender e interpretar textos escritos que circulam no cotidiano e percebendo as diferentes dimensões da leitura.

- Identificar os vários modos de falar nas diversas situações de interlocução diante de diferentes interlocutores.

- Ampliar conhecimentos sobre diversas situações da língua portuguesa a ampliação das possibilidades de comunicação e expressão

- Trabalhar p novo acordo ortográfico

- Oferecer a capacidade de produzir e reconhecer a seqüencias gramaticais em cada contexto.

- Estimular o uso da linguagem própria pra ampliar o estudo da língua portuguesa nas situações cotidiana

Reconhecer variações sonoras de letras e escrever ortograficamente palavras e frases e textos.

- Ampliar conhecimentos sobre diversas situações da língua portuguesa a ampliação das possibilidades de comunicação e expressão.
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HABILIDADES

- Adequar a linguagem as situações comunicativas mais formais que acontecem no cotidiano.

- Desenvolver atitude crítica em relação a leitura e a produção de texto alheios ou próprios.

- Estimular a produção de texto , bilhetes, cartas, entrevista e outras, aproveitando situações reais e desenvolvendo a habilidade da escrita de textos diversificados.

- Possibilitar maior liberdade no momento da socialização dos textos produzidos.

- Diferenciar ditongo, tritongo e hiato pela intensidade de som das vogais e separar corretamente as silabas das palavras.

- Diferenciar substantivo próprio, comum, primitivo, derivados e compostos.

- Identificar diferentes formas de flexionar substantivos para o diminutivo e aumentativo.

- Conhecer e utilizar substantivos coletivos.

- Estabelecer relações de concordância entre os substantivos e adjetivos.

- Identificar dígrafos em palavras e criar

recursos para grafar corretamente as palavras escritas.

- Reconhecer o uso de pronomes pessoais como recurso coesivo.

Identificar tempos verbais e tipos de verbos analisando texto frasal flexionar os verbos quanto ao numero e tempo.

- Analisar efeitos de sentidos provocados pelo emprego de diferentes sinais de pontuação e acentuação.

- Trabalhar a aceitação dos erros como hipóteses de construção de língua escrita.
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ATIVIDADES

- Classificar os textos quanto aos diferentes tipos e gêneros.

- Retirar do texto palavras e colocar em ordem crescente, de acordo com o numero de fonemas.

- Construção de cartas e bilhetes.

- Leitura e interpretação de rótulos de embalagens, bulas de remédios e textos impressos.

- Escreva os adjetivos no plural, separando as sílabas e sublinhando os ditongos.

- Separe as sílabas e classifique-as quanto a tonicidade.

- Determine o gênero dos substantivos antepondo o artigo O ou A

-Escreva as palavras no plural prestando atenção na pontuação.

-Classifique as frases em interrogativa, negativa e exclamativa.

- Retire do textos as palavras grifadas e escreva o seu significado.

- Mude os tempos dos verbos de acordo com as indicações.

- Complete os espaços em branco nas palavras com as letras: g/j, z/s, x/ch, ss/ç
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CRONOGRAMA
1 Bimestre para cada conteúdo que vai dar 1 semestre
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Este trabalho foi realizado por Andréia, Bárbara, Roselene, Valéria e Elaine Nery

quinta-feira, 4 de junho de 2009

DISCIPLINA - HISTÓRIA - CURRICULO

CONTEÚDO:
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A cidade e seus
diferentes espaços

COMPETÊNCIA :
Investigar e intervir em situações reais.

HABILIDADES:
Descrever situações, registrar dados.

ATIVIDADES:
Confeccionar cartazes com figuras e textos;
Montar maquetes;
Pesquisar sobre a origem do
Carnaval, nas diferentes
cidades e fazer exposições de
danças folclóricas, com alunos.
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CONTEÚDO:
transformações das principais cidades no tempo.

COMPETÊNCIA:
Compreender os fatos históricos da cidade.

HABILIDADE:
Planejar e fazer pesquisas

ATIVIDADES:
Pesquisa histórica das cidades do Brasil;
Montar álbuns com gravuras (Portifólio);
elaborar linha do tempo.


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CONTEÚDO:
Zona Urbana e Rural.

COMPETÊNCIA:
Diferenciar e caracterizar a importância dos diferentes ambientes.

HABILIDADES:
Argumentar fatos históricos, trabalhar em grupo.

ATIVIDADES:
Realizar seminários com
apresentações em grupos.
Visitar ambientes rurais.
Realizar pesquisas mostrando como comemorada a história da Páscoa no ambiente urbano e rural.
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CONTEÚDO:
Meios de transporte

COMPETÊNCIA:
Diferenciar os meios de transporte e sua historia.

HABILIDADES:
Formular questões, estabelecer relações históricas.

ATIVIDADES:
Realizar pesquisas, ver documentários sobre a evolução dos meios de tranposrtes;
Montar cartazes com gravuras;
Trabalhar poemas, jograis e
redações sobre o dia das
Mães. Fazer textos
relacionando os meios de
transporte usados pelas
mães dos alunos.

Grupo: Iracema, Leidiane, Selma e Simone.
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normal; de acordo com o texto qualquer definição de mudança ou variação de um comportamento será sempre relativo ao ambiente cultural ,social e histórico que cerca o indivíduo. são comportamentos que ocorrem em quantidade maior ou menor do que o esperado por determinada comunidade ou indivíduo. ou seja, a ideia de desvio , ou doença mental , está ligada as expectativas e sofrimentos de uma ou mais pessoas, e não a processos intrinsecamente problemáticos.

Alfabetização

Embora -se diga que a anafabetismo se encontra nos bolsôs das grandes cidades, há que se considerar tambem a falta de trabalho organizado tanto na cidade como no campo, falta tambem a verdade política dos governantes para levar a Educaçâo das graaande cidades aos mais longiquios rincoês do nosso rico país.

É comum se ouvir dizer qqueo analfabetismo-se concentra na zona de pobreza tanto na populaçâo indígenas como os camponênes.

Nâo é verdeade que o analfabetismo e a pobreza andam juntos, o que caminha juntos é a falta de experiência dos governantes no trato com o problema da Educaçâono Brasil. Nâo adianta simplismente ensinar a ler e escrever, falta o potencial maior que é a conscientizaçâo do Professor para fazer o aluno semi-alfabetizado a desenvolver o conhecimento do que Ele aprendeu no processo de alfabetizaçâo.

Portanto, chegamos a conclusâo de que o processo da alfabetizaçâo para ser objetivo necessita fundamentalmente do processo de Educaçâo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A dimensão da ética no processo de formação de professor

Joana Gláucia dos Santos

É condição ímpar refletir sobre o processo de formação de professores definindo em qual visão ideológica se pretende fazer esse exercício. A questão aqui tratada é da ideologia dominante, partindo-se da ótica de uma educação reprodutivista e conservadora.
É preciso entender o processo educativo dentro de um sistema interligado de relações e articulações que envolvem toda comunidade educativa e, com isso, desconstruir o conceito de escola como instrumento de manutenção do poder ideológico e de educação como produto e pensar o processo educacional numa perspectiva da pedagogia da libertação. Para isso, a educação será analisada na concepção de liberdade e bioética de intervenção.
A educação é um processo de valoração da consciência do professor e é a partir dela que o mesmo reflete sobre suas idéias e teorias educativas. O professor deve ter claro um mecanismo para refletir seu papel como formador de opinião, de pessoas, de consciência e, com isso, definir que tipo de homem quer formar, para qual sociedade irá formar e que educador quer ser. Partindo disso, o professor externaliza o seu verdadeiro sentido de educar.


1.3.1- Valor, moral e ética na educação:

Valor, moral e ética, numa perspectiva educacional, são conceitos necessários para se entender a construção do conhecimento da Bioética nos cursos de formação de professores porque a concepção de homem pleno será entendida com maior clareza.

Valor

Entende-se por valor o juízo da realidade que o homem atribui a alguma coisa. Um valor significa que o objeto não lhe é indiferente, a não indiferença é a principal característica do valor.
De acordo com Aranha & Martins (2001a), os valores existem na ordem da afetividade, uma vez que não se fica indiferente diante de alguma coisa ou pessoa, mas sempre se é afetado por elas de alguma forma, seja emitindo juízo de valor ou dando prioridade a certos valores. Ou seja, escolhendo o que é melhor seja do ponto de vista moral, utilitário, evitando o que é prejudicial para os fins propostos. Conforme Aranha & Martins (2001, p. 117),
A valoração é feita pelo próprio indivíduo, valorar é uma experiência fundamentalmente humana que se encontra no centro de toda escolha de vida. A conseqüência de qualquer atribuição de valor é impor regras a uma ação prática. São os valores que orientam o que deve ser. Ao se falar de valoração é preciso definir qual tipo se pretende analisar. Quando o dever na relação com o bem é desconsiderado não se está falando no plano da moralidade, mas em outros valores dentro da cultura e da história e que não são morais, mas lógica, cientifica e estética.

Axiologia é uma disciplina filosófica que trata da teoria dos valores. Não se ocupa dos seres, mas das relações entre os seres e os sujeitos que a aprecia. Surgiu na Alemanha com os neokantianos. Para Kant é a consciência do sujeito que determina os valores, é a própria ação humana concentrada em volta dos valores de cada um. O homem percebe as coisas através de três qualidades. As primárias são fundamentais e essenciais para identificação do objeto, tais como: peso, forma, extensão e tamanho. As secundárias os objetos podem conhecidos independentes dessas qualidades, por exemplo: cor, gosto, som. Já as terciárias são mais independentes do objeto, tais como: beleza, bondade, encanto, utilidade. Essas últimas podem ser indentificadas com os valores, pois dependem diretamente dos desejos e necessidades das pessoas.
Os valores são entendidos por eles como imperativos categóricos(leis morais que coagem racionalmente a conduta) que orientam as ações práticas do homem. É o que Aristóteles em Ética a Nicômacos define como virtude. Para este filósofo a virtude é o hábito, que o homem adquire ao longo do tempo e que se aprimora pela prática.
Para Teles (2001, p. 83),
A axiologia ou Teoria dos Valores é, como vemos, disciplina recente. Por isso, uma de suas dificuldades está em que as diversas orientações desta disciplina ainda não se harmonizam para um trabalho de equipe com vistas a uma síntese construtiva. Em segundo lugar, a dificuldade da conceituação está também em que esta deve abranger a todos os valores e estes apresentam uma imensa dispersão. Deve-se englobar sob a designação deste termo: a honra, o dinheiro, o belo, o dever, direito etc. tudo isto são valores e por conseguinte sua definição deve ser de tal ordem que convenha a todas estas categorias axiológicas.

Neste trabalho, o sentido de valor está relacionado com a experiência humana ou da existência humana. Conforme Saviani (2000, p. 42),
O valor é alguma coisa que está presente em nossa vida quotidiana. Caracterizando os valores a partir da realidade humana, quis dizer que os valores não existem independentemente do homem, só que o homem deverá ser considerado como uma realidade concreta e, enquanto realidade concreta, ele é uma totalidade que não pode ser reduzida ao seu aspecto subjetivo, individual (que deu origem a corrente do psicologismo axiológico), nem pode ser reduzido ao aspecto intelectual, como o racionalismo o fez, dando origem à corrente do logicismo axiológico.

O valor não é indiferente ao homem, pois este atribui a algo uma relação de não indiferença. O homem procura estabelecer uma relação de domínio de valor através da transformação da natureza. E, pela cultura, interfere na sua realidade, modificando-a e, também, modificando-se.
Numa relação vertical, o homem modifica a natureza e atribui a cada objeto existente um valor. Na relação horizontal, ou seja, de homem para homem, há o reconhecimento da existência e liberdade do outro. E, para isso, estabelece-se uma relação de colaboração e não de domínio, como é o caso do homem com a natureza.
Os valores estão presentes, também na consciência do homem e os mesmos exigem deste participação crítica. Para Teles (1996:24), “Os valores, dentro de um grupo qualquer, indicam os limites em relação aos que podemos medir as nossas possibilidade e as limitações a que devemos nos submeter.” Dessa forma, o homem interfere no mundo de acordo com sua concepção de valor, pois, para ele, os objetos e as ações sobre o mundo mantêm uma relação de não indiferença. Cotrim (2000, p. 263) afirma que:
(...) o homem age no mundo de acordo com valores, isto é, para ele, as coisas do mundo e as ações sobre o mundo não são indiferentes, não se eqüivalem, mas são hierarquizadas de acordo com as noções de bem e de justo que os homens compartilham em um determinado momento.

Em outras palavras, o homem é um ser moral, um ser que avalia sua ação a partir dos valores, realiza-se na coexistência, no encontro com o outro. Na relação com o outro, naturalmente há necessidade de se estabelecer regras de convivência. É a necessidade de sobrevivência que impulsiona o homem a lutar para realizar e satisfazer seus apetites e desejos. Ter necessidade de crescer como pessoa e até dominar o outro. Para isso, busca de todas maneiras o que deseja, porque está perseguindo algo valioso. Embora tenha dúvida de algo, opta pelo que se lhe apresenta como mais valioso. Acerca da moralidade humana, Sung & Silva (1995, p. 21) afirmam que:
(...) somos seres morais e as comunidades humanas sempre criaram sistemas de valores e normas morais para possibilitar a convivência social, porque somos seres não determinados pela natureza ou pelo destino/Deus. E no processo de conquista da liberdade e do nosso ser descobrimos a diferença entre o ser e o dever- ser e a vontade de construir um futuro diferente e melhor do que o presente. Para esta construção não basta boas intenções, mas também um controle sobre os efeitos não intencionais das nossas ações e o conhecimento de que o questionamos moral pressupõe um conflito entre interesse imediato e a longo prazo e entre interesse particular e o da coletividade.

Para Teles (2001, p. 85), “Os valores nascem dessas relações significativas, do sujeito necessitado com algo que o satisfaz”. Os valores podem ser positivos e negativos. São positivos quando desejados e negativos quando evitados. A moral é uma dimensão presente nas ações das pessoas em todos os âmbitos de suas vidas, indiferente da cultura ou contexto histórico.
Fazenda (1995, p. 124) afirma que “Os indivíduos realizam um ação moral quando dizem sim ou não ao dever”. A ação moral é realizada devido a um posicionamento do homem mediante ao valor que o mesmo dá as coisas.
Como esse estudo procura mostrar a construção do conhecimento bioético na formação do professor, é importante observar os princípios e valores que sustentam os projetos educativos.
Princípios e valores são objetivos a serem perseguidos na perspectiva de se trabalhar com projetos educativos nos quais a aprendizagem tenha significação e as atividades educativas transformem-se em sabedoria e ações cidadãs. Conforme Machado (1999), há seis valores (cidadania, profissionalismo, tolerância, integridade e pessoalidade) no universo que fundamentam o processo educativo. Ao observar esses valores, percebe-se neles os princípios bioéticos essenciais para lidar com a formação do homem pleno.
Educação e cidadania têm em vista o desenvolvimento total e harmonioso da personalidade da pessoa como ser livre, responsável, autônomo e solidário. Neste sentido Machado (1999, p. 43) conclui que:
(...) educar para a Cidadania significa prover os indivíduos de instrumentos para a plena realização desta participação motivada e competente, desta simbiose entre interesses pessoais e sociais, desta disposição para sentir em si as dores do mundo.

Educar a pessoa para ser cidadão é cultivar os valores inerentes a sua formação dentro de sua cultura.
Educação e profissionalismo são apresentados por Machado (1999), neste estudo, através da discussão sobre a qualidade na educação, na qual, segundo o autor, a formação do cidadão é confundida com a satisfação do “cliente”, ou, ainda, os projetos educacionais postos no mesmo patamar dos projetos empresariais que priorizem o valor econômico em detrimento do verdadeiro significado de educar. O profissionalismo também destaca que a profissão é muito mais que uma ocupação ou emprego, pois exige competência específica, autonomia, compromisso político, público e pessoal com o ato de ensinar.
A tolerância, neste texto, é vista como a ação de reconhecer a existência do outro. E que este outro tem seu espaço, direitos e deveres, é único e essencialmente diferente. Ter consciência da existência do outro não é suficiente para se tolerá-lo, mas é preciso respeitar o outro como pessoa diferente. Compreendê-lo é condição ímpar para formá-lo.
Machado (1999, p. 51) diz que: “A tolerância exige, portanto, conhecimento, compreensão e reconhecimento do outro como outro, diferente de mim, e tal caracterização pode conduzir, inclusive, à subversão de máximas aparentemente consensuais”,
Outra questão interessante em se tratando de valores educacionais é a integração entre a teoria e prática. A escola é um território mais apropriado para a experimentação dos valores humanos, do conhecimento e a difusão dos direitos e deveres do homem. Entretanto, não só pela divulgação desses valores apresentados pela escola ao educando que haverá integridade educacional, pois não basta discutir valores dissociados da prática. É necessário que estes sejam vivenciados por todos na escola e que o profissional da educação utilize como ferramenta de trabalho a coerência entre o discurso e a ação.
Segundo Machado (1999, p. 56), “(...) ainda que a integridade constitua uma característica fundamental para todos os seres humanos, de nenhum profissional se poderia afirmar com tanta propriedade a essencialidade da integridade pessoal quanto professor”. A escola é um espaço no qual se cultiva a vivência de valores essencialmente necessários à formação da pessoa. Pois, é através dessa vivência que se dá o crescimento individual de cada homem. Os valores não prosperam sem que o homem tenha uma vivência efetiva.
Em cada um dos valores mencionados anteriormente o equilíbrio está implicitamente presente. O professor é o ator responsável por este valor quando lida com as diferenças e contradições no contexto educacional. Deve ter equilíbrio ao lidar com experiências conservadoras e transformadoras. Buscar discernimento entre o que deve ser preservado e modificado. Para Machado (1999:61), “Esta permanente busca do equilíbrio entre o entusiasmo da transformação e a sabedoria de conservação consome sua energia, mas significa e dignifica sua vida, sua vocação profissional”. Daí, portanto, ser professor implica na exigência de ser um profissional equilibrado no ato da tomada de decisões e em toda sua vivência.
A educação e pessoalidade são, para Machado (1999, p. 61), “(...) uma qualidade implicitamente presente em todos os valores anteriormente referidos, mas suficientemente relevante para alimentar uma reflexão à parte: trata-se do caráter essencialmente pessoal da Educação”. A educação é tratada como pessoal e individual. No entanto, com advento da revolução industrial a educação passou a ser mais social e menos individual, tendo como propósito a socialização, sendo que os interesses individuais ficaram marginalizados. É urgente o processo de resgate da escola como espaço formador do caráter e da personalidade. A educação, hoje, busca um projeto que visa a vida do homem pleno. A pessoalidade como valor exige que a educação desenvolva a integração do ser humano com suas diferenças e projetos existenciais diversos.

Moral

Na linguagem comum, é costume usar o conceito de ética e moral como se fossem sinônimos. Para Aranha & Martins (2001a), não é grave que se continue a denominá-los indistintamente, apesar de existir uma diferença entre eles. A autora define moral como o conjunto de regras de condutas assumidas pelo indivíduo de um grupo social com a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo os valores do bem e do mal. Já a ética reflete sobre as noções e princípios que fundamentam a vida moral.
Para Albertini & Figueredo (1999, p.14),
La moral es un sistema de normas, principios y valores, de acuerdo com el cual se regulan las relaciones entre los seres humanos, y entre éstos y su comunidad; de tal manera que dichas normas tienen un carácter histórico y social. En este sentido, no hablamos de moral universal sino de diferentes morales: moral de los guaraníes, moral cristiana, moral feudal (...).

Em se tratando deste assunto, é necessário falar do homem como ser consciente de sua moral, ou seja, o pensamento interior que orienta os seres, de maneira pessoal, sobre o que cada um deve ou não fazer em determinadas situações. A consciência moral é a voz que, antes da prática de um ato, emite um juízo permitindo ou proibindo a execução da ação desejada. E, após a realização do ato, a consciência moral se manifesta estabelecendo um sentimento de satisfação ou arrependimento.
A consciência impõe um conhecimento de si mesmo e a compreensão do meio em que se vive e, ainda, a percepção do que é possível fazer, para então, planejar as ações com liberdade e responsabilidade. Conforme Chauí (2002, p. 163),
A consciência moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas, antes de lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, as conseqüências para si e para os outros, a conformidade entre meios e fins (empregar meios imorais para alcançar fins morais é impossível), (a obrigação de respeitar o estabelecido ou transgredi-lo (se o estabelecido for imoral ou injusto).

A moral é, portanto, um conjunto de normas que determinam como deve ser o comportamento e as ações realizadas de acordo ou não com as normas estabelecidas anteriormente.
A criança já nasce sujeita à influencia do meio social através da família, da escola, dos amigos, da igreja, dos meios de comunicação de massa e, com isso, interioriza pouco a pouco os princípios morais. Para Albertini & Figueredo (1999, p.19),
La moral implica siempre una conciencia individual que hace suyas o interioriza reglas de acción o normas de la sociedad a la que pertence. No existe el individuo aislado, sino como ser social; no existe tampoco una moral estrictamente personal ya que los actos Morales tienen siempre carácter social.

Um ato moral, ou seja, a ação de uma pessoa praticar algo de acordo com sua moralidade é constituído através dos motivos, ou seja, aquilo que impulsiona a ação que move o sujeito a obter um determinado fim. O ato moral exige que o sujeito seja consciente do fim que o persegue. Meios são caminhos que o sujeito escolhe para alcançar os resultados desejados e os resultados são respostas aos atos morais.
O ato moral se constitui, então, de uma estrutura formada pelos motivos, pelos fins, pelos meios e pelos resultados. Por motivo, entende-se aquilo que o impulsiona à ação, que move o sujeito a obter um determinado fim. O fim pode ser buscado através de diversos motivos, mas somente os motivos conscientes podem ser considerados um ato moral.
Os meios sociais são as condições escolhidas para se alcançar os resultados que se busca. E os resultados de suas ações implicam em responsabilidades do sujeito moral. Esta responsabilidade está inserida em duas condições fundamentais: que a pessoa tenha consciência de suas ações e das conseqüências que a mesma pode gerar; e que sua conduta seja livre. De acordo com essas condições, a ignorância exime a pessoa de responsabilidades morais. É importante que a pessoa se reconheça como autora da ação e passe a avaliar os efeitos e conseqüências de seus atos para si e para o outro.
O ato moral exige do sujeito consciência do fim que o persegue. A consciência deste fim e a tomada de decisão de buscá-lo dão ao ato moral um caráter voluntário. Para Chauí (2002, p. 176), “O ato voluntário exige discernimento e reflexão antes de agir, isto é, exige deliberação, avaliação e tomada de decisão. A vontade pesa, compara, avalia, discute, julga antes da ação”.
De acordo com Cotrim (2000, p. 266),
A liberdade e a consciência moral estão intimamente relacionadas, porque só tem sentido julgar moralmente a ação de uma pessoa se essa ação for praticada em liberdade. Quando não se tem escolha (liberdade), quando se é coagido a praticar uma ação, é impossível decidir entre o bem e o mal (consciência moral). A decisão, nesse caso, é imposta pelas forças coativas, isto é, que impõem uma escolha.

Quando a pessoa está livre para escolher entre uma ação e outra, a mesma se torna responsável e esta responsabilidade pode ser julgada pela consciência moral da própria pessoa ou pelo grupo social.
Para Sung & Silva (1995, p.13),
Quando todos aceitam os costumes e os valores morais estabelecidos na sociedade não há necessidade de muita discussão sobre eles. Mas quando surgem questionamentos sobre a validade de determinados valores ou costumes, surge a necessidade de fundamentar teoricamente estes valores vividos de uma forma prática; e, para aqueles que não concordam, a de criticá-los. Aqui aparece o conceito de ética, que vem do grego ethos, modo de ser, caráter.

É comum usar conceito de ética sendo sinônimo de moral. Ou a ética sendo definida como um conjunto de práticas morais. O conceito de ética pode ser entendido como a reflexão teórica das práticas morais. Sobre moral Cotrim (2000:264) afirma “A moral é o conjunto de normas e condutas reconhecidas como adequadas ao comportamento humano por uma dada comunidade humana. A moral estabelece princípios de vida capazes de orientar o homem para uma ação moralmente correta”.
É importante que o educador aborde os valores morais de uma determinada sociedade e que esses sejam discutidos nas práticas pedagógicas.
A moral na perspectiva educacional está relacionada tantos aos aspectos individuais quanto sociais na qual esta relação celebra a ligação dos princípios individuais de cada homem e dos princípios de valores que são estabelecidos pela sociedade. De acordo com Cotrim (2000, p. 270),
Apesar de a moral ter um caráter social, ela tem também um aspecto pessoal. Ou seja, embora herdamos um conjunto estabelecido de normas morais, o nosso comportamento será verdadeiramente moral apenas quando agirmos em consonância com essas normas porque lhes damos o nosso consentimento consciente e livre. Como vimos anteriormente na diferenciação entre moral e direito, o comportamento moral se caracteriza essencialmente pela livre escolha do indivíduo. A liberdade é a base da conduta moral.

O papel do educador no cotidiano escolar associa-se ao ensinamento dos valores morais integrando-os aos componentes curriculares e aos parâmetros educacionais. Segundo Aranha e Martins (2001), o homem não nasce moral, torna-se moral, mas, para isso, tem que percorrer uma longa caminhada para conhecer a si mesmo e ao outro e tendo como resultado a capacidade de conviver com o outro em qualquer sociedade.
O mundo vive a era da globalização e a escola tem procurado se adaptar as novas circunstâncias históricas que são reflexos dessa era. A escola, também, tem assumido o desafio de construir valores morais e apresentar condições aos educandos de se superar nesse mundo diversificado e plural.
Vazquez (1997, p. 127) afirma que:
Os valores morais existem unicamente em atos ou produtos humanos. Tão-somente o que tem um significado humano pode ser avaliado moralmente, mas, por sua vez, tão-somente os atos ou produtos que os homens podem reconhecer como seus, isto é, realizados consciente e livremente, e pelos quais se lhes pode atribuir uma responsabilidade moral. Nesse sentido podemos qualificar moralmente o comportamento dos indivíduos ou de grupos sociais, as intenções de seus atos e seus resultados e conseqüências, as atividades das instituições sociais etc. Ora, um mesmo produto humano pode assumir vários valores, embora um deles seja o determinante. Assim, por exemplo, uma obra de arte pode ter não só um valor estético, mas também político ou moral. É inteiramente legítimo abstrair um valor dessa constelação de valores, mas com a condição de não reproduzir um valor ou outro.

A educação se funda na seguridade epistemológica que o aluno é o núcleo central do processo educativo. E a escola é o espaço organizado e estruturado da educação, na qual a formação moral, ética e intelectual é sistematizada. Portanto, a construção moral do educando é essencialmente necessária para a educação do cidadão pleno.

Ética
Atualmente, o mundo inteiro discute a questão ética em todos os setores da sociedade, isto acontece porque o significado de ser humano foi se perdendo com o desenvolvimento econômico e tecnológico dos países desenvolvidos, que passaram a priorizar o homem pelo que ele tem ou pelo que ele pode vir a ter e não por aquilo que ele é.
Como os países subdesenvolvidos importaram este modelo de homem, o povo não avança, pois só se tem um país com qualidade social quando os governantes investem nas necessidades básicas, por exemplo: segurança, moradia, saúde, educação, lazer, cultura, e, principalmente, na formação ética do homem, que leva a uma vida harmoniosa e estruturada.
Para se falar em ética, é preciso definir primeiro o que isto significa. Provém do termo grego “ethos” e tem dois sentidos fundamentais: o primeiro significa “moradia”, “residência”, “lugar onde se vive”, mas este lugar se aplica ao interior do homem. E a raiz que procede todos os atos humanos chama-se moradia. O segundo, refere-se ao modo de ser das pessoas, a forma de vida que se vai adquirindo dia a dia ao longo de sua existência. Este modo depende fundamentalmente dos hábitos, costumes, caráter (ALBERTINI & FIGUEREDO, 1999).

Betinho (1994, p. 13) define ética numa linguagem simples e de fácil compreensão:
Ética é um conjunto de princípios e valores que guiam e orientam as relações humanas. Esses princípios devem ter características universais, precisam ser válidos para todas as pessoas e para sempre. Acho que essa é a definição mais simples: um conjunto de valores, de princípios universais, que regem as relações das pessoas. O primeiro código de ética que se tem notícia, principalmente para quem possui formação católica, cristã, são os dez mandamentos. Regras como ‘não matarás’, ’não desejarás a mulher do próximo’, ‘ não roubarás’, são apresentadas como propostas fundadoras da civilização ocidental cristã.

A ética é uma disciplina filosófica que busca refletir sobre os sistemas morais elaborados pelos homens, buscando compreender a fundamentação das normas e interdições próprias a cada sistema moral. Albertini & Figueredo (1999, p. 15) definem :
La ética es una rama de la filosofía que estudia el comportamiento moral de los seres humanos. También se la conoce com el nombre de ‘filosofía moral’. La ética se pregunta qué es ‘lo bueno’, o qué es ‘la felicidad’, o cuál es el origen de la ‘conciencia moral’. Surge com el pensamiento filosófico y se extiende hasta nuestros días.

Quando o homem, além de enfrentar problemas, tomar decisões e realizar certos atos, também reflete sobre seu comportamento e suas ações, é assim que ele se distancia do plano moral para o plano ético. Pois, o objeto material da ética são os atos humanos que são frutos das escolhas livres de cada pessoa. Já o objeto formal da ética são os atos atrelados à regulamentação da norma moral ou às leis, ou seja, o que a sociedade define o que é bom ou mal, o que é justo ou injusto, o que é honesto ou desonesto.
Os objetos material e formal da ética estão inseridos nos valores éticos que surgem da reflexão sobre o destino da humanidade. O sentido de humanidade, neste trabalho, vai além dos valores individuais e faz referência aos valores universais. Emerge do reconhecimento das diferenças de cada pessoa, cultura ou sociedade e se estende à valorização de princípios essenciais, à convivência e harmonia entre as pessoas. Estes princípios podem ser destacados como a defesa dos direitos humanos, respeito ao meio ambiente, à diversidade cultural, a busca pela cidadania e outros.
Para se entender o processo ético na formação do educador, é necessário trabalhar alguns conceitos, tais como: respeito, tolerância, amorosidade, coerência, responsabilidade, autonomia, valoração profissional dentro de um contexto pedagógico. As ações dos professores devem ser guiadas por esses conceitos. Sung & Silva (1995, p. 113) afirmam:

Toda ação é guiada por princípios. Mas ficar somente nos princípios pode levar a conseqüências muito distantes daquilo que pretendemos realizar. Por isso, defendemos uma postura ética que esteja atenta ‘as relações concretas em que elas se desenvolvam e aos efeitos das ações a este tipo de ética chamamos ética da responsabilidade foi a partir desta ética que avaliamos os diversos problemas da sociedade atual, alertando para a sociedade atual, alertando para a necessidade superar a ética de princípios, a individualista e a razão fragmentada da sociedade moderna.

Os autores, ainda, afirmam que não basta só ter responsabilidade, “ (...) a ética precisa romper os limites do individualismo da sociedade moderna; ela deve ser uma ética da responsabilidade solidária”. Sung & Silva (1995, p. 114). Daí, portanto, pretende-se analisar estes conceitos numa perspectiva didático-pedagógica, avaliando-os como mecanismo de construção do conhecimento adquirido através da investigação científica.
A sociedade, hoje, é extremamente diversa e se modifica a todo instante nos diferentes setores: social, político, econômico e cultural. Estas mudanças provocam crise nas relações de convívio social devido à necessidade que o homem tem de levar vantagens em tudo e sobre todos, nascendo, assim, uma realidade injusta na qual a impunidade impera.
A educação de modo algum pode ser negligente no seu papel de educar para a construção de uma sociedade melhor, mais ética. A escola é o espaço que melhor representa a reflexão dessas mudanças que ocorrem na sociedade e que trazem consigo a ausência da ética.
O educador deve estar preparado para conduzir o processo de ressignificação e construção da ética na educação. Através de aulas mais significativas, fundamentadas nas vivências de cada um e no resgate dos valores etico-morais. O ato de ensinar-aprender será instrumento de transformação da realidade vigente e, desta forma a educação poderá contribuir para o enfrentamento da ausência de ética no mundo.
A questão ética aqui tratada não é a incorporação como disciplina na estrutura curricular, mas suas implicações no processo ensino-aprendizagem. Para Aristóteles, “todas as atividades humanas visam o bem”. Daí, portanto, pode-se pensar a educação como veículo fundamental para o desenvolvimento dos aspectos humanizadores da sociedade.
A política é a ciência que trata das relações pessoais entre indivíduos e sociedades; e a escola, através de seu currículo, tem como papel concretizar essas relações. Por estas razão, a decisão de pesquisar isso dentro de um curso formador de educador para verificar essas relações e como elas implicam na formação ética do cidadão (ARISTOTELES, 2001).
Paulo Freire (1999), na obra Pedagogia da Autonomia, tem como preocupação a questão da formação docente como exercício pragmático da cidadania, na qual o educador tem suporte teórico na ética. E, para que isto ocorra, faz-se necessário que ele reflita sobre a sua prática e também a sua condição de educador como ser autônomo e multiplicador de idéias das quais a sociedade se beneficia, utilizando-as como veículo de transformação de uma vida com dificuldades para uma vida digna com condições favoráveis às necessidades humanas.
Freire (1996) funda sua pedagogia na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educador. Entende-se nela o olhar respeitoso ao direito do educando e o valor que se dá a sua condição de indivíduo inserido num contexto sócio-político-econômico e cultural, e que, portanto, é desse olhar que se deve partir para a compreensão do mesmo no processo ensino-aprendizagem. A ética não deve ser percebida separada da prática educativa, pois ela tem que ser vivida por todos e principalmente por aqueles que em seu cotidiano tem a responsabilidade de apresentá-la como é o caso dos educadores. Para Freire (1996), não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos. E, nessa atitude, o educador exerce a função primeira, despertar no educando o desejo de conhecer a verdade e de conhecer-se a si mesmo.
O homem é um ser do mundo, que está no mundo e, portanto, deve ter conhecimento de seu papel neste mundo. Para isso, é imprescindível que esteja infiltrado política, cultural, econômica e historicamente na sociedade em que vive, para que possa através de seu trabalho e dos atos bons, possibilita, para si e para os outros, condições melhores de uma vida feliz. Assim ser responsável por suas escolhas, suas atividades. Caso ele desconheça essa responsabilidade, não é possível pensar numa atitude ética, até porque a sociedade pós-moderna tem muito presente em suas características a ideologia fatalista e que isso pode tornar-se um empecilho para o processo educacional na formação do cidadão. Ensinar, para Freire (1996), é criar possibilidades para a sua produção ou sua construção, e não simplesmente adquirir ou transformar conhecimentos possibilitando ao educando adquirir a capacidade de reflexão ética, subsidiadora de suas tomadas de decisões e atitudes.